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BA: Violência Contra Mulher foi discutido por homens através da Campanha Laço Branco

Em um mundo machista e que os índices de violência à mulher crescem a cada dia, é preciso discutir de forma veemente sobre as causas, formas e consequências. Mas não basta debater entre as mulheres sobre o assunto; é preciso ir além e discutir com os homens. Pensando nisto e na campanha mundial 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres (Laço Branco), a Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE-BA , através do Núcleo de Defesa das Mulheres – NUDEM, promoveu eventos simultâneos em Salvador e Feira de Santana com o tema Conversando sobre Masculinidades, na manhã desta quinta-feira, 06.   As palestras aconteceram em três locais simultâneos: Casa de Acesso à Justiça I, no Jardim Baiano;  Penitenciária Lafayete Coutinho, em Castelo Branco, ambas em Salvador, e na Casa de Acesso à Justiça, em Feira de Santana. Durante os eventos foi distribuído o folder Papo Reto – Conversando sobre Masculinidades e entregue aos presentes um laço branco como forma de demonstrar repúdio aos atos de violência contra a mulher.   Existem persas formas de violência contra mulher e nelas estão contidas as psicológicas, físicas, sexual, patrimonial e moral. A Lei Maria da Penha (Lei nº 11340/2006) vem para proteger estas mulheres e afirmar que em brigas de marido e mulher se mete sim a colher.  E é justamente sobre o apoio dos homens no combate à violência contra a mulher, que a Defensoria Pública reforça a Campanha do Laço Branco, existente desde 1989. Conheça a história da Campanha do Laço Branco aqui.   Casa de acesso à justiça I – Salvador   A conversa sobre masculinidades na Casa de Acesso à Justiça I, com homens e mulheres que aguardavam atendimento, teve à frente o defensor público Rodrigo Assis Alves e a participação da defensora pública Raíssa Louzada, do Nudem. Após a palestra muitas mulheres relataram seus cotidianos, anseios e medos, e tiraram suas dúvidas sobre a violência que são submetidas .   Por dever constitucional a Defensoria Pública também faz a defesa do homem acusado de violência contra a mulher. E o defensor público Rodrigo Assis Alves, que atua nesta área, comentou sobre a ideia da proposta ser direcionada aos homens: “Identificamos nestes 16 dias de violência contra mulher – que ocorre todo mês de novembro -, que a maioria dos eventos é dirigido às mulheres, tanto as vítimas de violência doméstica, quanto as potenciais. Percebemos que nunca fizemos uma campanha desta tendo como público-alvo os homens. Afinal, existem muitos que não são agressores e podem replicar esta ideia. Então, intensificamos esta campanha do Laço Branco que representa os homens lutando pelo fim da violência contra a mulher”.   Penitenciária Lafaiete Coutinho – Salvador   “Se fosse com a filha de vocês ou com as suas mães… vocês iriam gostar? Vocês que agrediram mulheres de alguma forma e estão aqui cumprindo pena por isso, me respondam: o que vocês ganharam com isso? E aí, valeu a pena?”, questionou Antônio, custodiado na Colônia Penal Lafayete Coutinho, no bairro Castelo Branco, quando disse que apesar de estar preso, é totalmente contra os homens que agridem mulheres.   ”É importante pensarmos que a participação masculina é indispensável no combate a violência contra a mulher. Não podemos ver e deixar que aconteça, saber e permitir que continue… precisamos fazer parar! Não podemos ter conivência com isso!”, pontuou a defensora Viviane Luchini, do Nudem, durante a palestra no presídio.   Já o defensor Marcos Fonseca,  que também atua na área de violência doméstica e familiar contra a mulher, reforçou a importância do diálogo para a mediação de conflitos e para a prevenção dessa violência . “O diálogo é a melhor forma de resolver qualquer tipo de conflito; de vez em quando há um ‘calor’ nesse diálogo, mas não pode passar disso. Entendam que mais da metade das violências contra as mulheres ocorrem porque o parceiro não aceita o término do relacionamento, ou seja, o homem não gostou do que ouviu ali. Já pensaram se toda vez que dissesse algo que o outro não gostasse, você fosse agredido? Imagine estar no lugar dessas mulheres agredidas?”, argumentou Marcos Fonseca.   A participação ativa de alguns custodiados marcou a palestra na Colônia Penal Lafayete Coutinho. Um dos presos perguntou “porque que criaram uma lei para as mulheres e não criaram uma para os homens?”. A defensora Viviane Luchini fez questão de tirar a dúvida do ressocializando. “Ações afirmativas sempre se fazem necessárias para equilibrarmos as questões. Para igualar os desiguais em desvantagem, no caso das mulheres, é que foi criada a lei Maria da Penha. A mulher é fisicamente mais fraca, e historicamente sempre foi maltratada por isso. Há pouco tempo não existia nenhuma lei específica que a resguardasse; depois da criação da lei Maria da Penha isso mudou; mas ainda temos muito a fazer, e vocês, homens, podem ser aliados importantes nessa luta!”, explicou Viviane.   Aniversariante do dia   “Eu confio na ressocialização dos internos, eu acredito em vocês. O tempo em que eu trabalho aqui, agradeço por vocês tornarem o meu trabalho mais prazeroso e os nossos dias aqui mais fáceis”, disse a defensora pública titular da 4ª Defensoria Pública de Execuções Penais, Liana Conceição, logo após receber as felicitações pelo seu aniversário, em coro, cantado por todos os custodiados presentes no momento.   Casa de acesso à justiça - Feira de Santana   A palestra que também ocorreu na Sala de Espera da sede da DPE/BA em Feira de Santana, por volta das 9h, foi provida através do defensor público Maurício Martins Moitinho. Na ocasião, ele chamou a atenção para a necessidade de rever valores e princípios amplamente difundidos nas famílias e nos meios de comunicação, que ainda ressalta o homem por sua virilidade. “Não vemos muito o homem sendo exaltado enquanto pai, enquanto filho que cuida dos pais ou avós idosos. É importante mudar esses valores”, avaliou.

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